ROTINA: garantia de aprendizagem e desenvolvimento.

 

ROTINA:

Garantia de Aprendizagem e Desenvolvimento

Para nós, adultos, rotina muitas vezes é sinônimo de horários rígidos, normas, regras, monotonia e chateação. No entanto, isso não é verdade quando o assunto diz respeito aos bebês e às crianças pequenas.

Estudos mostram que estabelecer uma rotina traz segurança aos pequenos; além disso, auxilia no desenvolvimento infantil, criando condições para que aprendam mais e melhor, visto que aprendem, também, por meio de repetição.

Você pode estar se perguntado: Como estabelecer uma rotina estável e segura para meu filho, se a minha própria rotina é tão agitada?

É importante estar convencido de que a rotina faz bem e que não há nada de complexo em estabelecê-la. Para isso, será preciso ter paciência, persistência e boa vontade em adaptar alguns horários e costumes.

A rotina infantil consiste na repetição diária (e no mesmo horário) de alguns procedimentos, com a intenção de evitar a ansiedade e passar segurança à criança, demonstrando-lhe que o seu mundo é um lugar seguro, onde suas necessidades serão supridas.

Os principais elementos que compõem a rotina de uma criança são: alimentação, sono, higiene e muita brincadeira. A seguir, estão listadas algumas atitudes simples que poderão auxiliar você a criar uma rotina em casa, considerando esses fatores.

  • Alimentação: a rotina a ser estabelecida com a alimentação da criança começa quando ela experimenta os novos alimentos (geralmente, após os 6 meses). Nesta fase, a regularidade de horários e da própria alimentação contribui muito para o desenvolvimento infantil. Por isso, é importante determinar um local apropriado para que a alimentação ocorra e conversar com a criança, contando o que está acontecendo e o que vai comer. Essas atitudes auxiliarão muito na descoberta de novos gostos, cheiros e na criação de hábitos para uma vida mais saudável.
  • Sono: o sono é uma grande necessidade da criança, pois enquanto dorme, os hormônios do crescimento são liberados. Assim, ela precisa dormir para crescer. Algumas crianças relutam neste momento, ficando muito irritadas. Por isso, é necessário criar alguns hábitos, como: determinar um horário para o sono; oferecer um banho quentinho e aconchegante; colocar uma roupa limpinha; ler uma história; entoar uma canção de ninar (aquela do “seu tempo”), tudo isso acompanhando de muito carinho e cafuné.
  • Higiene: os horários para o banho e troca de fraldas não devem ser rígidos, pois precisam respeitar a necessidade do momento. Mas lembre-se de que o banho, antes de dormir, é uma prática relaxante, que pode integrar a rotina dos pequenos.
  • Brincadeiras: criar um cantinho especial de brincadeiras em casa e oferecer à criança bastante tempo para brincar irão potencializar a aprendizagem e o desenvolvimento dos pequenos.

Com base nessas sugestões, crie uma rotina em sua casa, respeitando os horários e os costumes da família; porém, cuidado para não causar estresse no ambiente familiar, pois o objetivo é garantir tranquilidade e segurança a todos.

Lembre-se de que a rotina faz bem e os pequenos gostam!

 

POR QUE APRENDER INGLÊS DESDE CRIANÇA?

Por que aprender inglês desde criança?

Hoje em dia, falar inglês fluentemente é um instrumento incrível e importantíssimo para pertencer a esse mundo globalizado e tão exigente. A oportunidade de aprender uma segunda língua ainda bem jovem, com 2 ou 3 anos é a possibilidade de explorar essa imensa capacidade de aprendizado, que pode não ser tão ampla depois da adolescência. Muitos pais se perguntam, assim, qual é a melhor hora para seus filhos iniciarem o ensino do inglês como segunda língua. Quando é cedo demais? O que pode ser aproveitado dessa fase? É válido começar antes do processo de alfabetização no português? O cérebro da criança de 3 ou 4 anos está em contínua transformação, estabelecendo sempre novas conexões baseadas nos estímulos externos recebidos. A criança tem uma hora certa para terminar de desenvolver a fala, a audição, a compreensão espacial e de vocabulário. Nessa idade, é o momento de desenvolver as habilidades cognitivas do idioma. Da mesma maneira, o aparelho fonético da criança pequena é capaz de reproduzir os mais diversos sons. À medida que a criança cresce, essa facilidade tende a diminuir e se restringe a reproduzir apenas os sons da língua materna. Depois desse momento, a parte do cérebro da criança já fica segmentada no idioma materno e qualquer conhecimento depois disso fica em outra parte distinta do sistema cognitivo. Assim, o melhor momento para começar é “o quanto antes”, pois a criança adquire o conhecimento de palavras e sons do idioma inglês da mesma maneira que ela adquire o conhecimento da língua materna, naturalmente. Outra vantagem é que quando somos expostos precoce e continuamente a uma língua estrangeira, deixamos de nos intimidar, ter alguns tipos de bloqueio, às vezes natural, e temos mais facilidade de pensar em uma segunda língua. O aprendizado flui naturalmente. Por isso, os pais devem ter a preocupação de escolher um curso de idiomas que tenha essas características em seu método de ensino, criando um espaço e um meio de desenvolver as habilidades da criança de maneira natural, com um aprendizado desenvolvido especialmente para essa faixa etária. Todo cuidado é pouco nesse momento, mas esse investimento é sem dúvida muito importante para essa fase da criança. E claro, nem preciso informar o quão importante é a criança aprender um novo idioma para o futuro. Mais precisamente para sua fase adulta.

ADAPTAÇÃO: tempo de conhecimento e acolhimento mútuo

 

ADAPTAÇÃO: tempo de conhecimento e acolhimento mútuo

A adaptação é um período muito especial para todos: crianças, familiares e professores. Tudo é novo, tudo precisa ser descoberto. Para isso, tempo, paciência, abertura ao novo e ao diálogo são elementos que precisam estar presentes neste período em que a criança começa a frequentar a Escola.

         Quando iniciamos um trabalho novo ou quando vamos a um lugar desconhecido, sem saber ao certo o caminho que devemos percorrer, como nos sentimos? Alguns responderão ansiosos, outros angustiados, todos apreensivos. Esse é um exemplo simples de como a novidade pode mexer com as pessoas adultas; com os pequenos, isso não é muito diferente. Nesse caso, a nossa postura, como adultos de referência (pai, mãe, avós ou quem exerce a função de educar, cuidar, proteger, prover e amar os pequenos), é de auxiliar neste processo.

         O adulto facilita a adaptação da criança na Escola quando:

  • cumpre os horários determinados para esse período;
  • conhece a rotina e os horários da Escola;
  • repassa todos os detalhes da rotina e as “manhas” dos filhos aos professores (jeitinho preferido de dormir, horário do sono, como é o choro de fome ou de dor, etc.);
  • conversar com a criança, contando o que está acontecendo, passando segurança na voz e na postura;
  • tira todas as dúvidas referentes a esse processo com os professores, coordenação ou direção;
  • compreende que a socialização e todas as oportunidades de aprendizagem que a Escola praticará com a criança serão muito benéficas para o desenvolvimento infantil;
  • distingue que o educar e o cuidar da Escola são diferentes dos da família, pois o professor tem sob sua responsabilidade outras crianças. Isso não significa que não dará atenção a cada uma delas, mas ele o fará de maneira diferente do que acontece em casa, o que favorece o exercício da autonomia e socialização;
  • compreende que a Escola oportuniza rotina, situações desafiantes de aprendizagem e a regularidade das pessoas que educam e cuidam dos pequenos, o que é muito mais saudável do que deixar a criança apenas sob o cuidado dos avós, tios ou conhecidos.

 

Não ceda as chantagens, não se culpe e tenha consciência de que os pequenos perceberão sua postura segura e confiante!

As dúvidas, por mais simples que você as considere, devem ser esclarecidas. Não tenha vergonha de demonstrar como se sente com a permanência de seu filho na Escola, pois os profissionais que o atenderão conhecem o desenvolvimento infantil e poderão ajudá-lo muito neste processo.

Com tempo, paciência e muito carinho, logo, logo, o pequeno estará adaptado à rotina da Escola e você, contente com todos os seus progressos.

 

DICA DE LEITURA

Dica de leitura para Pais e Mestres!

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A EQUAÇÃO DA AFETIVIDADE

SINOPSE: Os pais levam o filho a um passeio e, na hora de ir embora, a criança faz birra, grita e chora, porque quer ficar um pouco mais. Já o adolescente se revolta quando a mãe não permite que ele vá a uma festa com os amigos. Na maioria das vezes, pais e educadores interpretam situações assim como um ato de rebeldia, ignorando que, na verdade, a raiva é uma reação natural de todos nós quando algo contrário ao nosso desejo acontece. Nesse livro, os psicólogos Ivan e Iuri Capelatto – pai e filho, respectivamente – explicam como ajudar crianças e jovens a administrar a raiva que sentem, para que possam suportar as frustrações do dia a dia e se tornem adultos emocionalmente saudáveis e afetivos.

APROVEITEM!

Construção e compreensão de identidades por meio da literatura

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Construção e compreensão de identidades por meio da literatura

Como a leitura de obras literárias influencia na construção e na compreensão de identidades? Quem explica é a professora de Letras Janice Cristine Thiel, doutora em Estudos Literários pela Universidade Federal do Paraná. Para a especialista, a literatura aponta caminhos “para a percepção do outro” e “do próprio indivíduo”, assim como é capaz de promover aproximações culturais.
 
Na entrevista a seguir, Thiel dá orientações sobre como pais e educadores podem promover a leitura entre os jovens. Também, trata do papel dos clássicos literários na formação identitária e analisa como determinadas obras ajudam a construir uma identidade nacional.  Confira!

De que forma a construção da nossa identidade é influenciada pela literatura?

Quando falamos sobre a construção de identidade, tratamos, na verdade, de identidades – no plural –, pois construímos muitas identidades ao longo de nossas vidas. Elas são escritas e lidas no encontro com o outro, na passagem do tempo, em função de nossa localização e de nossos deslocamentos. Nossas identidades estão em processo. São construídas pelas nossas experiências de vida e pelas nossas leituras.
Nesse sentido, a literatura pode complementar a construção de identidades pela reflexão que promove. Quando temos acesso a textos literários provenientes das mais variadas culturas, percebemos o valor das palavras, o valor da expressão da individualidade e do pensamento pela palavra.
Os livros que compõem nosso repertório pessoal são fruto de escolhas que fazemos, e essas escolhas podem revelar preferências por certos temas, estilos, gêneros literários e autores. Contudo, é importante estarmos dispostos a agregar novas leituras, de forma a acrescentar ao nosso repertório textos que possam ser transformadores, questionadores e que nos façam repensar conceitos estabelecidos.

Por meio dos livros, é possível traçar uma espécie de “árvore genealógica intelectual” de cada leitor? É possível irmanar e até opor pessoas por suas afinidades de leitura?

Pelas escolhas de obras literárias, é possível traçar os interesses do leitor por certos temas ou autores. As bibliotecas pessoais revelam escolhas feitas por determinadas áreas de pesquisa ou de formação. Há livros que são lidos na infância e adolescência como forma de entretenimento e que permanecem compondo a biblioteca pessoal, pois são relidos na idade adulta por um novo olhar, mais crítico. 
Há comunidades que encontram afinidades de leitura. Esses grupos de leitores elegem seus autores favoritos e dedicam tempo e estudo para a discussão de suas obras. Existem também grupos de estudo formados por apaixonados pela literatura, a fim de compartilhar leituras e discutir sentidos de um texto.
A literatura não separa nem opõe as pessoas, mas aponta caminhos para a percepção do outro, podendo promover inserções culturais e sociais.

O poder formador da literatura se dá por quais de suas características? Em relação a outros produtos culturais, de que forma ela se destaca e se diferencia?

 

Literatura é a arte da palavra, e a palavra diz o mundo. Ela diz os seres que nele habitam e diz sua história, suas relações, seus encontros, seus conflitos, suas buscas e seus questionamentos. Quando alguém lê uma narrativa, pode fazê-lo não só para acompanhar a história, mas também para perceber como a história é contada. A forma como uma história é contada é tão importante quanto o que é narrado.

Muitas conexões podem ser estabelecidas entre saberes por meio da literatura, envolvendo língua, história, sociologia, ética, filosofia, entre outros conhecimentos e expressões artísticas.  
Nesse diálogo, a literatura se destaca pela ênfase na palavra e na forma como ela pode ser, por exemplo, deslocada de seu uso cotidiano para ser renovada e provocar novas construções de sentido. Ou, ainda, a literatura pode mostrar como as linguagens de diferentes grupos sociais podem compor um universo, retratar formas de ver, compreender e questionar o mundo. 

O fato de que clássicos da literatura, muito antigos, continuam formando identidades até hoje prova que a essência do homem pouco muda?

 

Os clássicos da literatura não são os livros antigos, embora essa associação aconteça. Os clássicos são os livros cujas leituras não se esgotam, pois os leitores continuam construindo sentidos e relações desses textos com outros. Os clássicos são os livros que lemos e relemos, que provocam questionamentos e não fornecem simplesmente respostas.
Os conflitos, anseios e questionamentos humanos expressos pelos personagens de obras de Homero, Cervantes, Shakespeare, Goethe, Melville e Machado de Assis, entre tantos outros, permanecem.
 

Monteiro Lobato é autor da frase célebre: “Um país se faz com homens e livros”. Quais livros vem ajudando a construir uma identidade brasileira e podem ajudar leitores de hoje a refletir sobre o País e sobre si mesmos?

 

Os textos dos cronistas estrangeiros dos séculos XVI e XVII constroem uma identidade brasileira pelo olhar do outro, do colonizador, a partir de valores e visões de mundo que têm os pés no Brasil, mas o pensamento na Europa.
No Período Romântico, os romances indianistas de José de Alencar, por exemplo, partem de matéria-prima local para constituir tempo, espaço e homem míticos, com o propósito de construir a gênese de uma nação em um momento de afirmação cultural.
Por sua vez, Macunaíma, de Mário de Andrade, obra do Modernismo brasileiro, traz a identidade nacional simbolizada por um personagem híbrido, um viajante que rompe fronteiras geográficas e temporais. Ele reúne características indígenas, negras e europeias, e constitui-se pela inconstância e mutabilidade.
As múltiplas identidades brasileiras têm sido expressas pela literatura por essas e outras obras canônicas. Contudo, há lacunas resultantes de construções que envolvem inserções e exclusões. Portanto, é fundamental ler as obras dos diversos momentos da formação da identidade nacional, incluindo aquelas escritas pelas muitas etnias, comunidades e vozes que compõem e discutem o Brasil.
A literatura brasileira é constituída por muitas literaturas, por inúmeras culturas e vozes, tais como as indígenas e afro-brasileiras. Essas merecem ser inseridas nos estudos promovidos na escola, como forma de conhecimento e inclusão do outro, prática de letramento literário e de leitura de multimodalidades textuais.
 

Como você avalia o papel da literatura na formação de jovens estudantes dessa segunda década de 2000?

 

Embora eles utilizem tecnologias de comunicação e de acesso à informação cada vez mais avançadas, isso não significa que estejam distantes da literatura. Ela passou a encontrar seu público-alvo não somente no suporte impresso, mas também em suportes eletrônicos.
A literatura tem um papel essencial na formação dos jovens estudantes, pois faz com que conheçam diversas formas de expressão literária e cultural pela linguagem, reflitam criticamente sobre o mundo, experimentem diferentes sentimentos pela leitura, desenvolvam o autoconhecimento e a valorização do outro.
 

A grande quantidade de títulos voltados para adolescentes no mercado atualmente pode colaborar para uma geração com mais leitores no futuro?

 

O acesso aos livros é importante, e a grande quantidade de títulos publicados mostra que o mercado editorial investe em materiais para crianças e adolescentes. Contudo, os leitores de todas as idades precisam desenvolver competências leitoras.

Pela leitura, os jovens têm chance de conhecer diferentes culturas, pois a literatura é construída por diversas visões de mundo. Em um mundo interconectado, é essencial ler para ampliar o aprendizado e a possibilidade de ver e ler o mundo. Portanto, é fundamental que formemos leitores que possam criar conexões entre saberes, perceber o lugar ideológico dos discursos, interpretar informações e desenvolver consciências.

 

Você acredita que educadores e pais devem influenciar as escolhas de leitura dos alunos e filhos?

 

Como mediadores de leituras, os pais e professores exercem um papel essencial na formação de leitores competentes. Famílias leitoras formam leitores. Quando os pais têm o hábito da leitura, e da leitura literária, e frequentam bibliotecas e livrarias, esse hábito pode ser também incorporado pelos mais jovens.

Pais e professores podem sugerir leituras, mas cada leitor deve ter o direito de ler os textos de sua preferência e de diferentes gêneros, autores e culturas, a fim de construir parâmetros para poder discutir sobre as obras lidas. É importante, no entanto, que pais e professores acompanhem a leitura para promover conversas e questionamentos sobre os textos lidos.    

Os educadores podem ser orientadores e promotores da leitura literária, motivando os alunos pela contação de histórias ou pela formação de grupos de leitura. Ao trabalhar com textos canônicos, além de discutir questões preestabelecidas, os professores podem sugerir que os estudantes percebam ou estabeleçam diálogos da literatura com outras artes e saberes. 

Vale a pena deixar que crianças e jovens concentrem suas leituras em obras superficiais ou deve haver incentivo para a leitura de obras mais densas?

 

A leitura de entretenimento pode ser o começo do amor pela leitura, mas é essencial que ela conduza a outras leituras e que haja um aprofundamento nos níveis de interpretação do texto literário. Pela orientação da família e da escola, os jovens leitores podem ter acesso a diversas obras literárias, em vários suportes, para que possam comparar estilos de expressão literária e para que possam construir um repertório.

 
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Janice Cristine Thiel
Professora do curso de Letras da PUCPR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná), Janice é doutora em Estudos Literários pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Desenvolve estudos sobre literatura, leitura, ensino de língua portuguesa como língua estrangeira e tradução. É tradutora e autora de coleção de livros didáticos de língua inglesa. Entre suas obras, destacam-se a coautoria do livro Movie takes: a magia do cinema na sala de aula, selecionado pelo PNBE (Programa Nacional Biblioteca da Escola); e Pele silenciosa, pele sonora: a literatura indígena em destaque, livro contemplado com o selo Altamente recomendável pela FNLIJ (Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil).
(fonte: portal positivo).

DE OLHO NOS ACONTECIMENTOS

Notícias comentadas

Manifestações populares que fizeram a História.

 

O que seria da sociedade atual se a Revolução Francesa nunca tivesse acontecido? Ou sem a Revolução Constitucionalista de 1932? Esses e outros movimentos populares permeiam a história da civilização, e muitos foram capazes de gerar importantes mudanças sociais.

O conflito de interesses é certo. De um lado, a população manifesta-se por meio de revoltas, revoluções e passeatas, reivindicando melhorias, cobrando justiça, exigindo que sua opinião seja ouvida e seus direitos, atendidos. De outro lado, o Estado procura controlar as manifestações — nem sempre de forma pacífica — e pôr um fim aos protestos. O resultado, contudo, nem sempre é o atendimento às reivindicações da população. Ainda assim, tais atos não deixam de ser um reforço na prática da democracia e na luta por instituições políticas mais modernas e transparentes, que formem um Estado capaz de servir à população, e não o contrário.

Com o aumento do acesso à informação, novas ideias passaram a circular com mais facilidade, possibilitando à sociedade refletir sobre suas condições e cobrar do Estado que cumpra o seu papel. Foi assim na Revolução Francesa, com a disseminação dos ideais iluministas de igualdade e liberdade entre a população insatisfeita. Mais recentemente, no Brasil, os protestos organizados pelo Movimento Passe Livre contaram com a força das redes sociais para auxiliar na reivindicação da gratuidade do transporte público.

 

Ao longo da história, vêm sendo muitas as mobilizações populares relevantes. Estamos passando por mais uma delas. Não sabemos quais serão os resultados, mas certamente estamos galgando melhorias para o nosso futuro!

 

(portalpositivo.com.br)

Ser mais sustentável e evitar desperdícios: o planeta agradece!

SER MAIS SUSTENTÁVEL E EVITAR DESPERDÍCIOS: O PLANETA AGRADECE!

O ato de desperdiçar alimentos pode ser muito mais grave do que você imagina. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de um terço dos alimentos produzidos no mundo vai para o lixo.

No Brasil, aproximadamente 64% do que se planta é jogado fora, e 20% do total é descartado dentro da própria cozinha.

Isso ganha um significado ainda maior se levarmos em consideração que 13,9 milhões de brasileiros passam fome, enquanto uma quantidade enorme de comida é desperdiçada diariamente.

De acordo com o site CicloVivo, em um ano cada família brasileira joga fora em média cerca de 255,5kg de comida. Se poupasse o valor desperdiçado, a mesma família acumularia quase R$ 1 milhão ao longo da vida (aproximadamente 73 anos).

E o que cada um de nós pode fazer para reduzir esses números? Há algumas medidas que ajudam a evitar e diminuir o desperdício. Veja as dicas a seguir:

a) comprar apenas a quantidade de alimentos e bebidas que será consumida dentro do prazo de validade;

b) reaproveitar os alimentos que sobram;

c) dar preferência aos produtos cultivados na sua região, reduzindo o custo do transporte;

d) verificar a data de validade dos produtos antes de comprar.